Covid-19: 1,5 milhão de brasileiros perderam prazo da 2ª dose da vacina

O dado divulgado pelo Ministério da Saúde, aponta que 1,5 milhão de brasileiros não foram tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) foi quem repassou os dados e informou que o levantamento foi realizado na noite de segunda feira (12) com base na cobertura vacinal de cada estado do país.

“Nós fizemos uma análise para entender quantas são as pessoas que tinham perdido o prazo e deveriam tomar a segunda dose. Fizemos um levantamento e vimos que há 1,5 milhão de brasileiros que estariam no tempo de fazer a segunda dose”, apontou a coordenadora.

De acordo com o site do ministério, um total de 6.373.213 pessoas já receberam a segunda dose.

A recomendação é de que essas pessoas que não tomaram a segunda dose, se dirijam aos postos para completar a imunização. As vacinas utilizadas no Brasil são a Coronavac (Butantan) e a Oxford/AstraZeneca (Fiocruz).

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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