A sessão da Câmara Municipal de Goiânia desta quinta-feira (18) será suspensa para que os vereadores possam participar de reunião da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivo (CDTC), que discutirá o aumento na tarifa do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia.
O pedido de suspensão foi feito via requerimento, pelo vereador Clécio Alves (PMDB), e aprovado na sessão desta quarta-feira (17) por unanimidade. O parlamentar se posicionou contra o reajuste. “Vou pedir vista, para que nós não permitamos que esse crime, que querem cometer mais uma vez contra aquele que, na maioria das vezes, nem tem dinheiro para pagar os R$ 3,70 porque está desempregado”, alega.
O pedido de vista permite a quem pede, um prazo para se conhecer melhor a proposta e, se for concedida, consequentemente adiará a votação do processo de aumento da tarifa. Clécio Alves preside a CEI do Transporte Coletivo, que investiga e busca melhoria da qualidade do serviço prestado à população, e representa a Câmara na CDTC. Antes, a Casa não tinha participação nas decisões do Conselho que é responsável por discutir questões referentes ao transporte na região metropolitana da Capital.
Votação
O vereador Jorge Kajuru (PRP) convocou à população para comparecer à reunião, realizada amanhã às 9h na Sede da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia. “Eu acho que os 35 vereadores lá e mais a população goianiense podem mudar os votos, inclusive do prefeito Iris Rezende”, argumenta.
Conforme informações do jornal O Popular, além de Iris Rezende (PMDB), o secretário da Secima, Vilmar Rocha (PSD) e Fernando Meirelles, presidente da CMTC, posicionaram-se a favor do reajuste para R$ 4. O presidente da CDTC e prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (PMDB), deve votar contra caso não haja acordo por melhorias. Felisberto Tavares (PR), secretário municipal de trânsito, e o prefeito de Senador Canedo, Divino Lemes, também prometem votar sim apenas se houver acordo.
Além de Clécio Alves, o deputado estadual Marlúcio Pereira e o vereador de Trindade Agnelson Alves da Silva disseram votar sim apenas no caso de se contatar melhorias. O único membro da CDTC que ainda não se posicionou foi Ridoval Chiareloto, presidente da AGR.