Mais de 46 mil goianos já deveriam ter tomado a segunda dose contra a Covid-19

Mais de 46.240 pessoas deveriam ter tomado a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em Goiânia, mas que não procuraram os postos de vacinação, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O Ministério da Saúde (MS) alertou que esse número é de mais de 1,5 milhão em todo o país.

Segundo informações, essas pessoas “ainda não retornaram para a aplicação do reforço”  e que, “conforme orientado pelo MS, o Estado de Goiás tem mantido a reserva da segunda dose para todas as pessoas que já foram vacinadas”. Contudo, segundo o motorista Fábio Renato Ferreira Paiva, a avó dele, que mora em Pontalina, no centro do Estado, tomou a CoronaVac há um mês, mas não conseguiu receber a segunda dose.

“Ela obteve a informação de que não tinha vacina disponível. Quando soube, eu fiquei muito preocupado, porque a gente viu que estavam guardando as doses para não faltar para 2ª dose. Não sei qual o efeito dessa vacina depois dos 28 dias”, reclamou Fábio. Goiás recebeu 1.370.130 doses de vacinas, mas segundo a SES, foram aplicadas 638.507 doses como 1ª e outras 185.428 como reforço.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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