Caixa Econômica pagou R$ 24,4 bi na terceira rodada de saques do FGTS

A Caixa Econômica Federal pagou R$ 24,4 bilhões aos beneficiários, na terceira rodada de saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), até o dia 16 de maio. Têm direito ao saque os nascidos nos meses de junho, julho e agosto. Até o momento, o valor pago nas três primeiras fases equivale a 84,3% do total previsto (R$ 29 bilhões) para as etapas já liberadas.

O número de trabalhadores que já sacaram os recursos das contas inativas do FGTS superou R$ 15,8 milhões e representa 79% das 20,1 milhões de pessoas nascidas no período de janeiro a agosto.

O valor supera a marca de 55% do total de recursos (R$ 43,6 bilhões) disponíveis pela MP 763/216, que libera o acesso às contas inativas do Fundo de Garantia. O número de trabalhadores que sacaram, nas primeiras etapas, equivale a 52% do total de 30,2 milhões beneficiados pelo saque das contas inativas do FGTS, de acordo com a medida provisória.

Orientações

Nem todos os beneficiários são obrigados a comparecer a uma agência da Caixa para receber os recursos. Quem for cliente do banco pode ter o saldo depositado automaticamente em sua conta bancária. Os trabalhadores que tiverem até R$ 1,5 mil nas contas inativas poderão fazer os saques no autoatendimento, utilizando a senha do Cidadão. Valores de até R$ 3 mil vão requerer o cartão cidadão e senha no autoatendimento, lotéricas ou correspondentes da Caixa.

Para o trabalhador que quer resgatar contas com saldos superiores a R$ 3 mil, é recomendado que compareça ao banco com documento de identificação, carteira de trabalho ou alguma comprovação de rescisão do contrato. Já para os valores acima de R$ 10 mil é obrigatória a apresentação dos documentos.

A próxima rodada de pagamentos será no dia 16 de junho para os trabalhadores nascidos em setembro, outubro e novembro. A seguinte ocorre em 14 de julho, para os nascidos em dezembro.

A data limite na Caixa Econômica para saque é o dia 31 de julho.

Direito ao saque

Todo trabalhador que pediu demissão ou teve seu contrato de trabalho finalizado por justa causa até 31 de dezembro de 2015 tem direito ao saque das contas inativas de FGTS.

O trabalhador que ainda não sabe se tem dinheiro a receber pode acessar o site sobres as contas inativas. Lá, ele pode verificar o valor a receber, a data do saque e os canais disponíveis para pagamento.

Fonte: Agência Brasil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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