Caso Henry: Empregada conta que Monique dava ansiolíticos para o filho

Em depoimento, a empregada doméstica, 57 anos, identificada como L.M., que trabalhava no apartamento de Monique Medeiros e Jairo Souza, mãe e padrasto de Henry Borel, 4 anos, morto no dia 8 de março, disse que Monique dava, três vezes ao dia, remédios para ansiedade a Henry, objetivando fazer a criança dormir. Ela ainda contou que o menino tinha vômitos frequentes, além de um ataque de pânico que ele teve ao viajar no carnaval com o casal.

Henry faleceu no apartamento em que vivia com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo a perícia, ele foi morto após ser espancado, dentro do apartamento. O casal, que está preso, mantém a versão de acidente doméstico para as 23 lesões que causaram a morte da criança. 

Em depoimento nesta quarta-feira, 14, que teve duração de cerca de seis horas, na 16ªDP (Barra da Tijuca), L.M. afirmou que: “Monique e Jairo tomavam muitos remédios, (mas) não sabia o motivo”. E acrescentou: “Monique dava a ele (Henry), três vezes ao dia, remédio para ansiedade; e  MONIQUE também dava um xarope de maracujá  a HENRY; Que tais remédios, segundo foi narrado por MONIQUE à declarante, eram dados porque HENRY não dormia direito, passava muito tempo acordado”, diz trecho do documento, de acordo com o portal O Dia.

No apartamento em que o casal vivia,  a Polícia Civil encontrou várias caixas de remédios tarja preta, muitos deles ansiolíticos. Em depoimento, o vereador Jairinho disse que ele se automedicava com os remédios, pois tinha insônia.

No depoimento, a empregada também declarou que Henry “chorava o tempo todo” e vomitava com frequência, mas não sabia dizer o motivo. 

Com informações do O Dia

Foto: Luciano Belford/Agencia O Dia

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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