Instituto de Identificação da Polícia Civil lança novo modelo de RG em Goiás

O Instituto de Identificação da Polícia Civil lançou nesta quarta-feira, dia 17, o novo modelo de RG em Goiás. A partir de agora, quem fizer a solicitação do RG será contemplado com a nova carteira de identidade, que contém digitalização das biometrias, incluindo a fotografia que é feita na hora, as impressões digitais e a assinatura do titular. Outra novidade é que o documento passa a ser emitido em apenas sete dias no interior do Estado e em três dias se a solicitação for feita em um dos postos de Goiânia.

Tudo isso porque Goiás passa a adotar de forma plena o programa de identificação civil e criminal Goiás Biométrico, que conta com o Sistema Informatizado de Impressão Digital, um dos mais modernos e amplos do País que atende de forma inovadora os usuários em todo o Estado.

Durante o evento, o vice-governador José Eliton anunciou que o Governo de Goiás irá convocar todos os papiloscopistas remanescentes do concurso público que ainda aguardavam nomeação, sendo aplaudido pelos profissionais presentes. Com a nomeação desses profissionais, o Instituto de Identificação poderá ampliar ainda mais o alcance de seus serviços em todo o Estado.

Também foi inaugurado o Museu de Identificação da Polícia Civil, que reúne equipamentos antigos utilizados pelos peritos para a identificação civil e criminal no Estado. Ainda foram lançadas, no mesmo ato, a carteira funcional provisória de Agente Prisional e a unidade itinerante do Instituto de Identificação da Polícia Civil, que levará os serviços da instituição a todas as regiões goianas.

O evento também contou com as presenças do secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita; do secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Ricardo Balestreri; do delegado Álvaro Cássio dos Santos; e do gerente do Instituto, Antônio Maciel Aguiar Filho; entre outros.

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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