Covid-19: Anvisa aprova uso de novo medicamento contra a covid

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou hoje pedido de uso emergencial de um medicamento contra a Covid-19 chamada Regen-Cov, que leva a combinação dos anticorpos monoclonais casirivimabe e imdevimabe. O médico não previne a doença, mas apresentou resultados positivos para evitar que houvesse agravamento do quadro em alguns pacientes.

Esse é o segundo medicamento aprovado pela Anvisa com indicação para o uso com a Covid-19. A agência já havia aprovado o registro do medicamento remdesivir.

O gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, disse que ”a terapia com anticorpos monoclonais (proteínas feitas em laboratório que imitam a capacidade do sistema imunológico de combater o vírus) podem ajudar os pacientes ambulatoriais a evitar a hospitalização e morte relacionada a Covid-19.”

O tratamento com o medicamento é recomendado em pacientes maiores de 12 anos, que tenham no mínimo 40 kg, que tenham infecção confirmada pelo Covid-19 e que apresente perigo para o agravamento da doença.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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