Goiânia: Jovem denuncia cantor sertanejo por agressão

Um jovem de 23 anos denunciou que foi agredido a socos pelo cantor sertanejo Mateus Castro, da dupla goiana Théo e Mateus. O fato teria ocorrido em um posto de combustíveis de Goiânia. De acordo com o  técnico em informática Gael Silvério de Sousa, o sertanejo o atingiu com dois golpes no rosto. Ele teve um corte no olho devido ao óculos.

De acordo com Gael, o fato aconteceu no dia 12 de abril, no entanto só foi registrado um boletim de ocorrência no dia seguinte. Ele realizou o exame de corpo de delito para dar continuidade à investigação.

Segundo o técnico, na  noite da agressão estava bebendo com amigos na conveniência de um posto de combustíveis da Avenida Jamel Cecílio. O cantor sertanejo, teria chegado em seguida acompanhado de um amigo e uma amiga.

Para o G1, o jovem relatou que o grupo se aproximou deles e estava conversando com pessoas que estavam ao lado deles. No entanto, de acordo com Gael, o músico escorou a bebida e a pizza no carro do amigo, que chamou a atenção do sertanejo por sujar o veículo.

Matheus teria ficado irritado após o amigo pedir novamente que o cantor tirasse a pizza do carro. Gael relata que o cantor avançou contra o grupo de amigos dele e começou a xingar. Segundo o rapaz, ele se envolveu na confusão para pedir que o músico não ofendesse o amigo.

Ele acrescenta que nesse momento o cantor o agrediu com um soco no olho. Gael conta que devido ao golpe, caiu no chão e bateu a cabeça numa barra de ferro do estacionamento. Ele relata que conseguiu levantar-se, mas foi atingido por outro golpe e caiu novamente.

O caso está sendo investigado pelo delegado Breynner Vasconcelos como lesão corporal leve. No entanto, isso será confirmado apenas com os laudos das agressões sofridas. Ainda devem ser solicitadas as câmeras de segurança do posto de combustíveis para ajudar na apuração.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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