Estados Unidos: Ex-policial é condenado pela morte de George Floyd

Nesta terça-feira, 20, o júri do julgamento do ex-policial branco Derek Chauvin, acusado de matar o afro-americano George Floyd em 2020, chegou a um veredito. Em uma audiência pública, Chauvin foi considerado culpado por todas as acusações. A decisão foi do júri popular que analisou o caso. Ao todo, são 12 membros, sendo seis mulheres brancas, três mulheres negras, dois homens brancos e três homens negros.

O ex-policial foi condenado por assassinato não intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo. Ele pode pegar 12 anos e meio ou 150 meses de prisão, conforme as diretrizes de sentença para o réu primário. Porém, a acusação destaca a brutalidade do caso e exige uma pena mais longa, em que ele poderia pegar até 40 anos de prisão.

O crime ocorreu em 25 de maio de 2020, no estado de Minneapolis, nos Estados Unidos, levantando muitos protestos ao redor do mundo contra a injustiça racial e a violência policial. No vídeo, Derek Chauvin é visto asfixiando Floyd por nove minutos.

O presidente Joe Biden assistiu ao veredito. De acordo com um porta-voz da Casa Branca, o presidente teria telefonado, recentemente, para os parentes de Floyd para saber como eles estavam e contar que orava por eles.

Durante todo o julgamento, a promotoria reforçou que Chauvin não tinha justificativa para sua ação de nove minutos que acabou matando Floyd. Donald Williams, um instrutor de artes marciais que estava no local, afirmou ter falado para Chauvin que imobilizar Floyd pelo pescoço era algo extremamente perigoso.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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