Goiânia: Associação negocia volta do comércio da 44 aos sábados

A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44) anunciou nesta quinta-feira (22/4) que segue negociando com a Prefeitura de Goiânia a volta do funcionamento aos sábados do polo confeccionista. Desde o último decreto municipal, publicado no dia 13 de abril e que traz novas regras para o funcionamento do comércio considerado não essencial para enfrentamento da pandemia de covid-19, as lojas da 44 estão sem poder funcionar no dia que informam ser o seu principal em relação ao movimento de consumidores.

O presidente da AER44, Crhystiano Câmara, argumenta que há estabelecimentos em Goiânia e Região Metropolitana que estão vendendo roupas normalmente aos finais de semana, como os supermercados e hipermercados, e que, por isso, não entende a proibição em relação à Região da 44.

 

“Por que nós aqui da 44 precisamos ficar fechados, uma vez que seguimos à risca os mesmos protocolos que são exigidos em outros estabelecimentos? Vale lembrar que o comprador que vem à Região da 44 aos sábados, vem a trabalho e não a passeio. Portanto, são pessoas que vêm preparadas e que seguem todos os cuidados necessários, até porque os shoppings e galerias aqui exigem isso”, afirma o presidente da AER44.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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