Rio Verde: Mulher é presa por traficar droga na farofa

Uma jovem de 24 anos foi presa em flagrante após tentar entrar com maconha na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde. A droga foi escondida em uma farofa de linguiça que seria entregue ao marido durante a “cobal”, ato de entrega semanal de alimentos e produtos de higiene.

O nome da presa não foi divulgado. O fato ocorreu nesta terça-feira, 20. De acordo com a  Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, os policiais penais encontraram a maconha durante a revista rotineira, que ocorre como procedimento de entrada dos produtos.

A mulher foi levada à Central de Flagrantes da cidade de Rio Verde e, em seguida, para o presídio feminino de Serranópolis. Ela deve responder por tráfico de drogas.

Por meio de nota, a direção do presídio, que pertence à 6ª Coordenação Regional Prisional (CRP) da Polícia Penal do Estado de Goiás, informou que foi instaurado um procedimento administrativo interno para investigar o caso e aplicar as devidas sanções disciplinares ao detento que receberia a droga, segundo estabelece a Lei de Execução Penal (LEP).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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