Homem é preso suspeito de estuprar enteada de 7 anos, em Ipóra

Um homem foi preso acusado de estuprar a enteada de 7 anos de idade nesta quinta-feira (22), em Iporá. O homem foi preso na cidade que fica a 216 km da capital. A prisão foi efetuada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

Segundo provas recolhidas até o momento pela Polícia Civil, há anos o suspeitos costumava a apertar as bochechas, os braços e os seis do criança, provocando lesões corporais. O homem também costumava a vestir a criança com roupas curtas e apertadas enquanto a fazia dançar músicas sensuais para que ele pudesse observar,

O estrupo teria acontecido no último dia 3 de abril após a menina passar o final de semana em casa junto com sua mãe e seu padrasto. O suspeito teria a dado um sonífero que a fez dormir profundamente e apenas acordar quando sentiu dor na região vaginal. Assim que recuperou os sentidos, a menina teria visto o padrasto com a mão em sua genitália e o mesmo a ameaçou dizendo que mataria ela, o irmão e a mãe se contasse para alguém sobre o ocorrido. Dois dias depois, a família percebeu feridas na genitália da criança após ela gritar ao urinar.

Outras provas foram recolhidas, apresentando a suspeita do estupro de vulnerável contra a menina e indícios de investigação que o homem cometia violência sexual também contra seu filho de apenas 1 ano de idade. O suspeito já havia sido condenado anteriormente por crime violento (roubo majorado).

A Deam segue com as investigações contra os crimes de estrupo, tortura e maus tratos as crianças.

 

 

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Moraes diz que redes sociais só continuarão no Brasil se respeitarem a lei

Após o anúncio de Mark Zuckerberg, dono do grupo Meta, de abolir a checagem de conteúdo e tornar mais permissiva a moderação de postagens dos usuários, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu firmemente. Moraes declarou que a corte não permitirá que as big techs continuem sendo instrumentalizadas para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos.

Segundo o ministro, “a nossa justiça eleitoral e o nosso Supremo Tribunal Federal já demonstraram que aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terras sem lei. No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big.”

Zuckerberg também sinalizou que vai trabalhar com o presidente Trump para pressionar os governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando para censurar mais. Além disso, ele mencionou que países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que empresas retirem coisas discretamente.

Essas ações reforçam a preocupação do ministro Moraes sobre a necessidade de regulamentar e responsabilizar esses gigantes conglomerados. Para o ministro Moraes, o grande desafio é não permitir que esses gigantes conglomerados, com seus dirigentes irresponsáveis, corroam a democracia por dentro.

Ele destacou que a disseminação de mentiras e a mobilização de massa promovida pelas redes sociais foram as principais causas dos atos violentos e antidemocráticos, como o ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes.

Durante a roda de conversa no STF, o ministro Gilmar Mendes defendeu o constitucionalismo digital, um princípio legal que consagra a proteção dos direitos fundamentais na esfera digital e impõe às redes sociais um dever de cuidado quanto à disseminação de conteúdos ilícitos. Mendes enfatizou que essa trajetória normativa não é censura, mas uma evolução jurídica capaz de harmonizar a liberdade de expressão com a responsabilidade social no ambiente virtual.

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