Trindade: Projeto Compostagem gera duas toneladas de adubo orgânico

Nesta quinta-feira, 22, a Prefeitura de Trindade lançou o Projeto Compostagem, em solenidade realizada no auditório Prefeito Hilton Monteiro, no Centro Administrativo Municipal. A ação é uma parceria entre a Prefeitura, por meio da Agência Municipal de Agricultura e Abastecimento, e a Faeg Jovem Trindade. 

A compostagem transforma matéria orgânica, que seria lixo, em adubo natural, sem usar produtos químicos. O composto é feito a partir da mistura de restos de resíduos da feira de domingo, feita no Centro da cidade, esterco de vaca e folhagens de podas feitas por trabalhadores da prefeitura.

O material será misturado em um local específico na cabeceira da Estação Ecológica Barro Preto, no Setor Cristina. Já foram geradas duas toneladas de adubo orgânico.

A produção será destinada ao Centro de Convivência Vila Vida, Cespe (Centro Social Pai Eterno), MCM (Missão Cristã Mundial) e Rotary Clube Trindade, para adubar as hortas que produzem alimentos para cerca de 1.500 pessoas. A população também pode pegar o produto para usar nas plantas de casa.

“Moradores interessados podem ligar no telefone 3506-7054 e agendar um dia para retirar o adubo orgânico e cultivar uma horta em casa”, explica o presidente da Agência Municipal de Agricultura e Abastecimento, Esmeraldo Filho.

O prefeito Marden Júnior parabenizou toda a equipe. “O Projeto Compostagem, nascido aqui na nossa cidade, vai se tornar uma referência para todo o Estado. Isso nos traz a certeza de que estamos seguindo no caminho certo para o desenvolvimento do nosso município”, destaca o prefeito.

Durante o lançamento, foi assinado um termo de cooperação entre a Faeg Jovem Trindade e a Prefeitura Municipal para que continue sendo desenvolvidos projetos agroambientais no município.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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