Áudios de habitantes de Senador Canedo, munícipio de Goiás, queixam sobre ”kit gay”, projeto que o governo da cidade levaria até a escolas com o nome ”Cidadania LGBT”. O projeto, transmitido por um aplicativo de vídeo, seria uma palestra sobre direitos LGBT na educação ministrado pelo Gerente de Inclusão e Diversidade da SEMECEL, Cleyton Feitoso, e pela Diretora de Direitos da Cidadania da Secretária de Assistência Social e Cidadania, Alessia Pereira.
Em Áudio, um dos moradores critica a implantação do projeto em escola. Segundo ele: ”Criança precisa aprender ler e escrever, a ciência, a educação física, criança não precisa aprender sobre LGBT não. Porque a criança vai a escola e ela aprender o que colocam na cabeça dela. Ai o professor vai até ela e explica que é normal ser gay. Não é normal ser gay não. Precisa procurar um tratamento, um psicólogo. Não é normal ser gay” disse um dos moradores.
Em outro áudio, outro morador discute com o secretário dizendo que: ”Seu dialético é furado. Não é porque você é gay, que pode levar para as escolas um tema apenas por que você é homossexual.” disse. ”Agora porque vocês são homossexuais, então nós temos que colocar na matéria da educação a homossexualidade porque vocês sofrem bullying, vocês são perseguidos, não senhor.” ressaltou o homem.
Brasil é um dos países que mais cometem crimes contra pessoas LGBT. Segundo pesquisar feitas pelo Grupo Gay da Bahia, o país registra uma morte de LGBT a cada 26 horas. Em 2019, houve uma redução de 26% se comparando com 2018.