O Ministério Público de Goiás, denunciou três suspeitos de feminicídio pela morte de Lilian de Oliveira, de 40 anos, em fevereiro de 2020. São eles o empresário Jucelino Pinto da Fonseca, o amigo dele Ronaldo Rodrigues Ferreira, e a babá Cleonice de Fátima Ferreira. Lilian sumiu depois de desembarcar no aeroporto de Goiânia, quando voltou de uma viagem a Colômbia.
Segundo a investigação, o corpo dela foi incinerado em uma fornalha. O crime foi motivado por uma discussão acerca do pagamento de pensão alimentícia para a filha de Lilian e Jucelino, que tinham um relacionamento extraconjugal. O MP-GO acredita que Jucelino contratou Ronaldo para matar a vítima, e em troca perdoaria uma dívida de R$ 20 mil. Cleonice, a babá, organizou então a volta da patroa ao Brasil, pois tinha interesse em ficar com a criança.
Eles chegaram a ser presos, mas respondem ao processo em liberdade. Os dois homens também respondem por rapto e concurso de pessoas. A defesa de Ronaldo afirma que ele apenas deu carona à vitima, enquanto a de Jucelino e Cleonice disse que “há expectativa de rejeição da denúncia, tendo em vista que todas perícias realizadas pelos órgãos oficiais nos locais onde supostamente teriam ocorrido os crimes apontaram a ausência de quaisquer possibilidades que os crimes ocorreram como quer crer a acusação”.