Diretor da Enel Goiás vai depor na Assembleia

O diretor da Enel Goiás, José Luis Salas foi convocado hoje (27) à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), da Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos sobre um projeto de doação de imóveis para a implantação de uma subestação da Enel em Anápolis. Além dele, foi chamado a comparecer também o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Renato Menezes de Castro.

A doação trata-se de um projeto da Governadoria, que pretende transferir três terrenos em Anápolis para a Codego, totalizando R$ 117,4 milhões. Porém, o deputado Humberto Teófilo (PSL), acredita que a doação das áreas seja um esquema, visto que a Enel pode se beneficiar de uma das áreas para a construção de uma subestação.

“Não seria interessante vender a área para a Enel pelo valor venal? Vejo um grande esquema por trás desse projeto”, disse o parlamentar.

A intenção de doação da área foi confirmada por Renato, o qual afirmou que sem energia não há indústria. A Enel espera que o projeto seja aprovado, para que a subestação seja construída pela indústria farmacêutica Brainfarma, e então a operação passe a ser da companhia de energia elétrica.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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