Goiânia: 60% dos idosos foram vacinados contra a Covid-19

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), 63,4% dos idosos estão imunizados, ou seja, receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19. Na capital foram aplicadas 397.929 doses da entre primeira etapa e reforço. A média de Goiânia está acima da nacional.

O município iniciou a campanha de vacinação contra a Covid-19 em janeiro, seguindo o estabelecido pelo Ministério da Saúde por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI). Na cidade já foram atendidos idosos em três grupos distintos (acamados, institucionalizados e por faixa etária), assim como da saúde, segurança e salvamento, tanto para primeira quanto para segunda dose. Em Goiânia, 171.255 idosos já receberam a primeira dose e 106.317 receberam o reforço contra a doença. 

O prefeito Rogério Cruz comentou sobre os números na capital. “Isso mostra o empenho dos nossos profissionais de Saúde, que de forma transparente e responsável dão seu máximo para garantir proteção às pessoas”, destacou. Rogério Cruz ainda falou sobre os recordes batidos pelas equipes de imunização durante a campanha. “No feriado de 21 de abril, mais de 22 mil pessoas foram vacinadas em Goiânia. No mês de março, em apenas um dia, foram 19 mil vacinas aplicadas”.

Nesta terça-feira, 27, a campanha de vacinação segue até às 17h. Estão sendo vacinados idosos a partir de 61 anos que tenham iniciais do nome com letra C para primeira dose, além do reforço da Coronavac em pessoas com idade igual ou superior a 66 anos. Também recebem a primeira dose trabalhadores da saúde a partir de 35 anos, assim como a segunda dose da Astrazeneca para esses profissionais. Goiânia ainda atende hoje as pessoas a partir de 66 anos, de acordo com a data indicada no cartão de vacinação.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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