Trump desembarca na Árábia Saudita em sua primeira viagem internacional

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aterrissou hoje (20) em Riad, capital da Arábia Saudita, para dar início a sua primeira excursão internacional desde que assumiu o cargo, onde visitará Israel, Vaticano, Bruxelas (Bélgica) e Sicília (Itália). A informação é da Agência EFE.

O avião aterrissou no Aeroporto Internacional Rei Khalid às 9h50 (hora local), após ter deixado os EUA às 14h30 (hora local) de ontem. Donald Trump foi recebido pelo rei saudita Salman bin Abdulaziz, que organizou uma pequena recepção no aeroporto para o presidente norte-americano, que estava acompanhado da primeira-dama, Melania Trump.

Trump se reunirá novamente com o rei saudita e outras autoridades políticas do país, com quem está previsto fechamento de importante acordos econômicos. Coincidindo com o seu primeiro dia de visita, foi organizado em Riad um fórum empresarial americano-saudita para reforçar os investimentos e o comércio bilateral.

Amanhã, o chefe da Casa Branca participará de um encontro com os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) – Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Catar e Omã – bem como uma cúpula com líderes e representantes de 50 de países árabes e islâmicos.

Paralelamente a estes encontros, será realizado um fórum para a luta contra o terrorismo e o extremismo, patrocinado pela coalizão militar islâmica antiterrorista, criada em 2015, com a iniciativa da Arábia Saudita, e que as autoridades de Riad querem impulsionar coincidindo com a visita do governante norte-americano.

Após deixar a Arábia, Trump seguirá para Israel, Palestina e Vaticano e, posteriormente, para Bruxelas e Sicília, onde participará das cúpulas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do G7 (grupo das sete maiores enconomias mundiais), respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

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Coreia do Sul: Investigadores planejam prisão de presidente afastado até segunda-feira

O Escritório de Investigação de Corrupção (CIO) da Coreia do Sul declarou que pretende cumprir o mandado de prisão contra o presidente afastado, Yoon Suk Yeol, até a próxima segunda-feira, 6. A informação foi divulgada pela agência Yonhap.

O mandado foi emitido por um tribunal sul-coreano na última terça-feira, 31, conforme as regras locais, deve ser executado em até sete dias, embora o prazo possa ser estendido. Segundo Oh Dong-woon, chefe do CIO, uma equipe conjunta de investigação está discutindo os próximos passos para garantir que a prisão seja realizada dentro do período estipulado.

A agência Yonhap também reportou que os investigadores solicitaram que os serviços de segurança de Yoon não interfiram na execução do mandado.

Yoon Suk Yeol está sob investigação por suspeitas de insurreição, uma das poucas acusações que não garantem imunidade presidencial na Coreia do Sul. Em defesa, o advogado de Yoon afirmou que a declaração de Lei Marcial, realizada em 3 de dezembro, não configura insurreição, argumentando que foi uma ação legítima conforme a Constituição do país.

O presidente afastado perdeu seus poderes após o parlamento aprovar um pedido de impeachment, consequência de sua decisão controversa de impor brevemente a Lei Marcial. O decreto, inesperado, causou grande comoção na Coreia do Sul e afetou mercados financeiros, além de gerar preocupações entre aliados internacionais, como Estados Unidos e países europeus.

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