Jovem de 17 anos morre após ato sexual, em Anápolis

Reprodução: Santa Casa

Uma adolescente de 17 anos morreu após fazer sexo com o namorado de 22 anos neste sábado (24), em Anápolis. A polícia segue investigando para saber o que teria acontecido com a adolescente que chegou ao hospital mas veio a óbito.

Segundo o namorado da jovem, os dois namoravam há cinco meses, mas nenhuma das famílias sabiam. Durante o ato sexual, o garoto teria percebido o intenso sangramento e levando a jovem até à Santa Casa em Anápolis.

Em nota, a unidade de saúde informou que “a menor chegou ao hospital praticamente em óbito e que foram realizadas todas manobras possíveis e tentativas de ressuscitação, mas sem sucesso”.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Luis Carlos Cruz, ainda não é possível determinar o que provocou o sangramento e a morte.

“Foi feita uma perícia bem extensa e não foi identificada nenhuma marca de agressão, violência ou lesão. Não foi identificado nenhum problema de saúde que pudesse ter provocado uma hemorragia” afirmou o delegado.

A polícia segue em aguardo aos resultados de outros laudos e perícias para que possam identificar a causa da morte e se será definido como crime e como ele será classificado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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