Operação Lucro Fácil, Cadeia à Vista: Homem é preso por estelionato

Um homem de 28 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (29) pela Polícia Civil de Goiás, por meio das Delegacias de Polícia (DPs) de Uruaçu e de Campinorte, suspeito de estelionato através da Operação Lucro Fácil, Cadeia à Vista. Paulo Roberto Dias Mendes é considerado um dos maiores estelionatários do norte goiano.

O autor fazia compras de diversas mercadorias em comércios de cidades do norte de Goiás e apresentava aos comerciantes um falso comprovante de pagamento, obtendo vantagem ilícita. Segundo o delegado responsável pelo caso, Fernando Martins, “Ele chegava no comércio, demonstrava interesse em alguma mercadoria, produto, falava para o comerciante que faria uma transferência eletrônica (TED). O comerciante acreditava, pois mostrava no celular que havia feito, mas ele não colocava a senha final para que o dinheiro fosse creditado na conta do empresário de quem comprava a mercadoria. O comerciante entregava o produto e, no dia seguinte, o dinheiro não caía na sua conta, quando percebia que havia caído em um golpe. Tentava ligar para ele, que não atendia o telefonema, e a mercadoria comprada já era repassada a terceiro”, explica. No geral, o autor comprava materiais de construção, pneus, bolas de arames, celulares e outros objetos.

O investigado possui mais de 20 boletins de ocorrência em andamento pelo crime de estelionato. Além do cumprimento de mandado de prisão, foi cumprido também um mandado de busca e apreensão em sua residência onde foram encontrados objetos relacionados ao crime, como aparelhos celulares, pen drives e documentos falsos.

Em suas redes sociais, o autor exibia um padrão de vida confortável, participando de eventos e pilotando moto náutica.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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