Itaberaí: Pais querem que ex-noivo de advogada seja punido por assassinato

Os pais da advogada Jordana Fraga Martins David, assassinada em 2018, e encontrada pela mãe em um terreno baldio, querem que o ex-noivo da jovem, Luís Felipe Silva Lima, seja punido pelo crime cometido em Itaberaí. A princípio, o caso foi considerado suicídio, mas com as investigações a hipótese de que o rapaz a matou e tentou enganar a polícia ficou mais forte.

A Polícia Civil indiciou Luís Felipe há cerca de um mês por homicídio qualificado, por motivo fútil, feminicídio e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.  O jovem responde ainda por fraude processual, devido a tentativa de simular o suicídio, e também por porte ilegal e receptação dolosa de arma de fogo roubada.

A defesa de Luís Felipe Silva Lima alega que ele é inocente e existem elementos que provam isso. O caso corre em segredo de Justiça. A mãe da advogada relata estar angustiada: “Tem mais de dois anos e meio que isso aconteceu. E uma mãe, quando perde um filho, ela não vive, ela sobrevive. Eu estou sobrevivendo a essa dor, a essa angústia, todos os dias da minha vida”, disse Lélia Fraga Martins David.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp