Gustavo Mendanha paga o reajuste salarial dos professores

Na manhã desta última quarta-feira, 28, o prefeito Gustavo Mendanha se reuniu com o secretário de Educação, professor Divino Gustavo para tratar de pautas de interesse da pasta. A reunião também contou com a presença do presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (SINTEGO), professor Valdeci Português. O gestor anunciou que atenderá demandas da categoria.

Uma dessas demandas que será atendida é o pedido de incorporação ao vencimento salarial dos professores e os reajustes do piso referentes aos anos de 2019 e 2020, que estão sendo pagos por meio de medida judicial. O prefeito afirmou que recomendará que a Procuradoria Geral do Município (PGM) elabore parecer jurídico e encaminhe à Câmara Municipal para aprovação em forma de Projeto de Lei Complementar para que seja feita a alteração no mês de maio.

Sobre os servidores do quadro administrativo da SME, o prefeito anunciou, que na folha de maio, será feito o pagamento de 90 Progressões Verticais e de 310 Titularidades. Os números são dos servidores que entraram com processo de solicitação do benefício e que tiveram parecer favorável antes do dia 20/03/2020, e que por isso, estão aptos a receber.

Após esse período, com a lei do congelamento estabelecida pelo Governo Federal, a prefeitura não pode conceder aumentos que sejam contrários à Lei Complementar Federal 173/2020.

Na reunião também foram discutidos temas como eleições para gestores e realização futura de um processo seletivo para contratação de professores. Sobre as eleições, o secretário apresentou um calendário que segue de abril a novembro para a execução do pleito dentro das normas da Lei Municipal 3.446/2018 que estabelece as prerrogativas para as campanhas e determina o perfil dos interessados em participar da disputa aos cargos de diretor e de coordenador geral das escolas e CMEIs da Rede Municipal de Educação.

 

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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