Cinco suspeitos são presos por morte após briga de bar em Goianira

Cinco pessoas suspeitas de envolvimento na morte de Murilo José Miguel da Silva, foram presas em Goianira na manhã dessa sexta feira (30) pelas Polícias Civil e Militar de Goiás, na Operação Navalha.

A Delegacia de Polícia de Goianira informou que o fato teve origem a partir de uma discussão em uma distribuidora de bebidas da cidade.

“Dias após a discussão, um casal envolvido na briga encomendou o homicídio da vítima. De acordo com os elementos de informação, o executor contou com a ajuda de um quarto suspeito para atrair a vítima ao local da execução. Murilo José foi morto a tiros durante uma emboscada”, informa nota da Polícia Civil.

Ao todo, foram nove mandados judiciais cumpridos pela operação nessa sexta feira, sendo quatro de prisão temporária e cinco de apreensão: “A operação resultou ainda na lavratura de Auto de Prisão em Flagrante por posse ilegal de arma de fogo, já que ao final do cumprimento das buscas, a arma foi localizada com uma quinta pessoa investigada, escondida dentro de um colchão”, conforme a PC-GO.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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