Sem-terra ocupam prédio do Incra em Brasília

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da União Nacional Camponesa (UNC) e da Frente Revolucionária Mulheres em Luta ocuparam, na madrugada hoje (22), o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília.

De acordo com os organizadores, 650 pessoas participam do ato. O Incra informou que 200 trabalhadores participaram do ato. A Polícia Militar não informou o número de manifestantes. Desde as 11h, o grupo e representantes do Incra estão em negociação. O acesso ao prédio do instituto está bloqueado.

Os mainfestantes pedem intervenção imediata do governo no combate aos conflitos agrários. “Pela vida, a questão que o Incra entende como conflito agrário, para nós é massacre, morte, estupro, abuso contra mulher, criança, idoso dentro dos acampamentos que a gente tem no Brasil”, disse o líder da UNC, Júlio César Chaves.

Uma das regiões mais críticas, conforme Chaves, é o estado do Pará, onde oito trabalhadores foram mortos este ano em acampamentos. No estado, Chaves disse que há ação de milícias e grande número de crimes de pistolagem. “Está virando um caso tão rotineiro que os outros estados estão sofrendo a mesma situação. Daqui a pouco, a gente está com um Brasil sangrento.”

O grupo argumenta ainda que o Incra não está cumprindo 191 itens acertados dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com o acordo, os trabalhadores informaram que poderiam obter cestas básicas, lona, impressoras, carros-pipas por meio de recursos distribuídos pelas superintendências regionais. “Esses recursos não chegam há anos e, se chegam, não vão até eles [os trabalhadores]”, disse Júlio Chaves.

Fonte: Agência Brasil

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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