Brasil recebe 3,9 milhões de vacina

Mais um lote com 220,8 mil doses da vacina Covishield chegaram nesta sábado (1) e foraM recebidas pelo Ministério de Saúde no Aeroporto Internacional de São Paulo, Guarulhos, por volta das 16h30 da tarde. A vacina é desenvolvida pela universidade de Oxford e o laboratório Astranzeca.

Os imunizantes que desembarcaram neste sábado fazem parte de um lote com 3,9 milhões de doses, fornecido pelo Consórcio Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem o objetivo de garantir o acesso de forma igualitária para todos os país. As vacinas foram produzidas pela multinacional Catalent, na Coreia do Sul.

O restante do lote desembarca no país ainda neste domingo (2) em dois voos internacionais, um contendo 1,7 milhão de doses e outra com 2 milhões. Os dois aviões serão recebidos pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em cerimônia ao lado da representante da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) no Brasil, Socorro Gross.

O desembarque acontece no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, perto de onde fica a coordenação de armazenagem e distribuição logística de insumos estratégicos para a saúde (COADI), do Ministério da Saúde. Em seguida, os imunizantes serão distribuídos aos estados e municípios, conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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