Fiscalização fecha festas clandestinas no final de semana em Goiânia

A Central de Fiscalização Covid-19 da Prefeitura de Goiânia flagrou uma boate no Setor Marista, fechada com 500 participantes, e uma festa com quase 200 pessoas no Parque Bom Jesus.

Somente na noite de sexta-feira (30/4), foram verificadas nove denúncias de aglomeração e poluição sonora em bares e boates, festas ou eventos clandestinos, além de funcionamento após o horário permitido. Ao todo, foram aplicados 10 autos de infração, duas interdições e uma intimação fiscal. Ainda, 26 pessoas sem máscara foram identificadas e autuadas pela Guarda Civil Metropolitana.

Na sexta foi autuada também um bar que estava reproduzindo música ao vivo sem autorização no setor Marista. Quanto ao setor Parque Bom Jesus, o som automotivo estava aglomerando 172 pessoas, quase todas sem máscara.

“O final de semana tem sido de muito trabalho para as equipes de Fiscalização, que flagram profundo desrespeito às determinações municipais e, consequentemente, à vida. Sem essa cooperação não conseguimos vencer a pandemia, precisamos pensar no outro, naqueles que estão retomando as atividades com responsabilidade”, afirma Jadison Tavares, coordenador da Central de Fiscalização.

Lembrando que a multa prevista para os locais flagrados e autuados é de R$ 4.908,30. Os gerentes e proprietários podem, ainda, ser presos em flagrante por infração aos artigos 268 e 300 do Código Penal. Os trabalhos da Central de Fiscalização seguem neste domingo e a população pode fazer denúncias através dos canais acima citados.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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