Mulher morre após procedimento estético, em Anápolis

Uma mulher morreu na noite de sábado (1º) após complicações por conta de um procedimento estético para aumentar o bumbum em uma clínica clandestina na cidade de Anápolis. Ela estava internada no Hospital Municipal desde o dia 27 de março, segundo parentes.

Ronilza Johnson, 46 anos, morava na Inglaterra e estava na cidade visitando seu pai. Após indicações de amigos, a mulher teria decido fazer o procedimento. De acordo com a investigação, o biomédico responsável pela cirurgia se apresentou como médico e contou com a ajuda de um estudante de medicina para fazer intervenções no bumbum, rosto e outras partes do corpo da mulher. O biomédico teria usado polimetilmetacrilato, mais conhecido como PMMA, para fazer o preenchimento. O uso do produto não é proibido mas não é indicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para este procedimento específico.

O produto causou infecções no corpo de Ronilza, que depois necrosaram e formaram feridas. Após passar mal, a mulher foi levada ao hospital e denunciou os suspeitos.

A Polícia Civil cumpriu o mandado de busca e apreensão na casa dos suspeitos onde foram achados indícios e provas de exercício ilegal de medicina, falsidade ideológica e crimes contra o consumidor. Também foram encontradas inúmeras substâncias que foram encaminhadas para a realização de exames periciais.

O local onde o biomédico trabalhava foi fechado pela Vigilância Sanitária por falta de alvará de funcionamento. No local, foram apreendidos cadernos com anotações e tubos para coleta e armazenamento de sangue.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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