Gás de cozinha deve chegar a R$120 em Goiânia

Projeto de auxílio gás foi aprovado no Senado e deve voltar agora para a Câmara para análise de financiamento após mudanças

Na última semana, o gás de cozinha subiu novamente, chegando a R$100 reais em Goiânia. Este é mais um dentre os diversos reajustes que o combustível vem sofrendo nos últimos meses. Em relação à semana passada, está 0,4% mais caro. O aumento afeta os consumidores, que têm optado por usar o fogão à lenha para cozinhar.

Um novo reajuste, feito neste final de semana, pode elevar o valor do botijão de 13 quilos de gás a até R$ 120,00 reais na capital, segundo apuração do Diário do Estado. Os distribuidores do combustível estão preocupados que os clientes não aceitem as alterações no valor, que vem sendo feitas a cada dia.

O aumento do produto é mensal, diferente dos outros combustíveis, que acompanham a oscilação do petróleo e derivados no mercado internacional. De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Goiás é o local de mais difícil acesso de distribuição do combustível. Já o último aumento nacional, anunciado pela Petrobrás no sábado (01), da ordem de 5% em relação ao preço anterior.

O valor atual é 53% mais caro que o botijão vendido na região sudeste do país, único local do país onde o combustível é negociado abaixo de R$ 4,00 o litro, que está custando em média R$ 65,00. Já a gasolina, chega a R$ 5,465 o litro na média do país, enquanto o diesel teve uma leve queda de 0,2%, custando em média R$ 4,196.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp