Aparecida de Goiânia entra no cenário verde da Covid-19

Aparecida de Goiânia entrou neste domingo (02), no cenário verde de isolamento intermitente. A cidade foi dividida em macrozonas, e os comércios não essenciais fecham uma vez por semana seguindo escalonamento da sua região. Continuam suspensos festas, shows e eventos com música ao vivo.

De acordo com a decisão tomada em reunião do Comitê de Prevenção e Enfrentamento a Covid-19, no último dia 27, a cada dia duas macrozonas ficarão fechadas. O escalonamento regional é uma forma de impedir o avanço dos casos e óbitos por Covid-19. Dados da Secretaria Municipal de Saúde indicaram uma queda significativa dos números da pandemia em Aparecida de Goiânia, com declínio dos casos ativos.

Apesar da progressão para o cenário verde, a chefe de Apoio Institucional da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS), Débora de Almeida Franco, alerta que não é hora de a população baixar a guarda.

“Isso não significa que a população pode relaxar e deixar de fazer o controle do distanciamento social, do uso de máscara. É fundamental que a população continue adotando os cuidados, fazendo controle do distanciamento social, e que o comércio siga cumprindo as portarias específicas para o seu funcionamento”, orienta a gestora.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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