Operação Harém BR: Organizadora do Miss Goiás é acusada de tráfico de mulheres

A Operação Harém BR, da Polícia Federal (PF) ganhou um novo desdobramento. A coordenadora do Miss Goiás, Maria de Fátima Abranches Castro, de 61 anos, é acusada, na investigação, de ser uma das aliciadoras dentro de um esquema de tráfico internacional de mulheres mantido, de acordo com a PF, pelo empresário Rodrigo Otávio Cotait, de 44 anos. 

A organizadora do concurso de beleza foi presa no decorrer do processo, no dia 23 de abril, quando policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento dela, em Goiânia. No entanto, na última quinta-feira, 29, a Justiça concedeu habeas corpus e ela responderá ao processo em liberdade.  

Os investigadores apontaram a coordenadora após uma  uma consulta de Rodrigo para ela indicar alguma “miss” para clientes no exterior. De acordo com o inquérito, Fátima teria participado do aliciamento de uma jovem que foi enviada para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, a situação consta em áudios trocados pelos dois em um aplicativo de mensagem.

Em nota ao jornal O POPULAR, o advogado de Maria de Fátima, Paulo Guilherme Domingues Bastos,afirmou que recebeu “com perplexidade as medidas contra sua cliente, que foram imediatamente rebatidas judicialmente, resultando em sua liberdade. Acerca dos fatos atribuídos à cliente, a defesa informa que está empenhada na compreensão de todo o procedimento investigativo e se manifestará após o inteiro acesso. Seguimos inteiramente à disposição das autoridades envolvidas”. 

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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