Dias das mães: diferença de preços de 168%

Uma pesquisa feita pelo Procon Goiás apontou variação de até 167% no preço dos presentes para o Dia das Mães, celebrado no próximo domingo, 09. Para o levantamento, o órgão consultou 22 estabelecimentos comerciais (perfumarias, floriculturas e lojas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos) em Goiânia, entre os dias 26 de abril e 3 de maio. Os valores de 84 itens foram avaliados.

A data é considerada a segunda melhor comemoração para o comércio. A expectativa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) é que, neste ano, o volume de vendas registre um aumento de 46,7% em relação a 2020, chegando à marca de R$ 12,12 bilhões em todo o País.

Variação

A maior variação da pesquisa – 167% – foi constatada no preço de perfumes importados. Um exemplo é o Anais Anais, da marca Cacharel (100 ml), encontrado de R$220 a R$589.

Enquanto isso as flores, a maior diferença chegou a 166% no vaso de azaleia. O gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás, Gleidson Tomaz, deu dicas para quem pretende presentear as mães com flores ou cestas de café da manhã. “É necessário observar a qualidade e o tipo de arranjo, que pode variar muito entre os estabelecimentos, bem como a qualidade dos produtos inseridos nas cestas de café da manhã”, disse.

No caso das cestas de café da manhã a margem de variação vai de 33% a 130% e nos eletrodomésticos, a maior variação foi de 113%, no modelador de cabelo.

Aumento médio

Em 2020, em razão do fechamento do comércio em virtude da pandemia, não foi realizado o tradicional levantamento de preços de presentes para o Dia das Mães.Sendo assim, não é possível verificar os percentuais de aumento e/ou redução no preço médio anual.

Mas, em relação aos preços médios atuais aos de 2019 (2 anos atrás), foi constatado um aumento médio de 12,14% nos preços dos perfumes importados e de 31,44% de aumento nas flores.

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Pacote de corte de gastos pode incluir alteração no salário mínimo e será apresentado esta semana

Após semanas de negociações, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, estão prontos para anunciar nos próximos dias um pacote de corte de gastos públicos. Este pacote, definido em conjunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluirá várias medidas para controlar as despesas governamentais.
Uma das principais mudanças será na regra de aposentadoria dos militares. De acordo com o ministro Fernando Haddad, o governo planeja aumentar a idade mínima para a passagem para a reserva remunerada para 55 anos e acabar com o benefício pago a familiares de militares expulsos das Forças Armadas, conhecido como “morte ficta”.
Além disso, o pacote também abordará a concessão do abono salarial e do seguro-desemprego, com possíveis limitações. Outra medida significativa é a limitação do reajuste do salário mínimo, que poderá ser corrigido apenas pela inflação.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) defende uma redução nos subsídios oferecidos aos diversos setores da economia. Ele destacou que, no ano que vem, o governo deixará de arrecadar R$ 540 bilhões de impostos e sugeriu que se observe a quantidade de incentivos dados a grandes empresas, que atualmente recebem 46% de todos os subsídios, totalizando R$ 215 bilhões.
O senador Izalci Lucas (PL-DF) espera que as medidas sejam consistentes e não apenas intenções. Ele defende a redução de despesas desnecessárias feitas pelo governo. O mercado financeiro estima um corte de R$ 60 bilhões em despesas para que o governo não tenha problemas com as contas públicas.
O anúncio do pacote de gastos é aguardado desde o fim das eleições municipais. Haddad participou de várias reuniões com ministros das pastas afetadas e confirmou que o texto está pronto para ser enviado ao Congresso Nacional, dependendo da disponibilidade dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.

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