Filha de servente e costureira, goiana ganha bolsa em Harvard

Na última semana, a goiana Thauany Micaelly, de 22 anos, recebeu um e-mail da Universidade de Harvard, nos EUA, considerada uma das melhores do mundo, informando que ela havia sido aceita na instituição com uma bolsa parcial. Agora, a jovem, de origem humilde, luta para levantar a quantia necessária para realizar seu sonho.

Segundo Thauany, toda a sua formação escolar, do ensino fundamental ao médio, ocorreu em escolas públicas. Ela diz que, em 2015, se mudou com a família de Estrela do Norte para Goiânia com o objetivo de se formar na faculdade. A moça conseguiu uma bolsa de 50% pelo ProUni no curso de farmácia em uma instituição privada de Goiânia. Ainda havia a outra metade da mensalidade, que foi custeada pelo programa OVG.

Em dezembro de 2020, Thauany se graduou e foi logo depois, quando surgia o desafio do mercado de trabalho, que seu sonho falou mais alto. O curso na Universidade norte-americana é uma pós-graduação de seis meses do Foundations of Clinical Research program. “Eu estou chocada até agora. fiquei sem reação, de verdade. Eu postei nas redes sociais e viralizou, chegou em Harvard. O próprio reitor comentou na minha publicação, aí minha ficha caiu!”, conta a jovem.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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