O debate em torno do projeto que ficou conhecido como “PL da Anistia” continua gerando divisões no Congresso, incluindo entre a extrema-direita. Rebatizado de “PL da Dosimetria” pelo relator, deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), o texto tem causado polêmica. O Partido Liberal (PL) tem resistido a esse projeto e pressiona por uma anistia ampla para Bolsonaro e os condenados pelos atos golpistas. Para a aceitação da redução de penas aos bolsonaristas, o líder do PL impôs a condição de uma anistia mais abrangente. A proposta de anistia ampla tem gerado controvérsias, pois alguns alegam que poderia incentivar a impunidade e a perpetuação do autoritarismo. Por outro lado, há quem defenda que é importante garantir a reconciliação nacional e a pacificação do país. A postura do PL no debate tem sido acompanhada de perto, uma vez que o partido possui influência significativa no Congresso e pode ser decisivo para o desfecho da questão. A divisão em relação ao projeto levou a discussões acaloradas, com diferentes posicionamentos sendo defendidos. Enquanto uns defendem a necessidade de punição aos envolvidos nos atos golpistas, outros argumentam que a anistia é fundamental para a reconciliação nacional. O impasse tem gerado tensão e colocado em xeque a capacidade do Congresso de encontrar um consenso sobre o tema.