A corrida presidencial embolou, segundo a pesquisa da Genial/Quaes

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A nova pesquisa Quaest, encomendada pelo grupo de investimentos Genial, realizou a primeira medição do cenário com a inclusão do nome do senador Flávio Bolsonaro. Filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio ultrapassou as articulações existentes e se tornou o escolhido pelo pai, sem contestações, apesar de ações da própria direita terem visto o movimento como apressado. Os números da pesquisa reforçam o discurso do senador, mostrando que seu desempenho no segundo turno é semelhante aos demais representantes da direita. Com uma aceitação de 36%, Flávio Bolsonaro se equipara a outros nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior do Paraná, Ronaldo Caiado de Goiás e o mineiro Romeu Zema, todos na faixa dos 33% a 35% de aceitação. Embora os demais candidatos já estejam em campanha há mais tempo, Flávio Bolsonaro entrou na disputa recentemente e já demonstra forte apelo com seu sobrenome. Enquanto isso, o presidente Lula lidera a corrida com 46%, superando seus oponentes em todos os cenários, tornando-se o nome principal da esquerda. A direita, por outro lado, enfrenta uma situação mais complexa, com vários candidatos que não parecem dispostos a desistir facilmente. A pesquisa evidencia que o campo conservador ainda está indeciso sobre qual nome escolher. O governador Eduardo Leite do Rio Grande do Sul, que também se apresentava como candidato, optou por trocar o PSDB pelo PSD de Gilberto Kassab, enquanto o presidente do PSDB, Aécio Neves, declarou que o partido não terá um candidato à presidência e apoiará alguém distante de Lula e Bolsonaro. Com os resultados da pesquisa, o caminho do partido parece incerto. A pesquisa é uma representação do momento atual, mas certamente o senador Flávio Bolsonaro se tornará mais ativo no processo. Antes, ele considerava desistir em troca de alguma contrapartida, como a lei da anistia, mas após uma reunião recente com seu pai, ele mencionou que Jair Bolsonaro aceita o projeto de dosimetria aprovado na Câmara Federal. No entanto, a resistência no Senado ao projeto de lei elaborado por Paulinho da Força, que beneficia autores de crimes como corrupção e contra os costumes, pode complicar a situação. O novo texto será do agrado do ex-presidente Bolsonaro? Isso ainda está por se descobrir.

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