“Não tem educação financeira nas escolas”, afirma Agente de Investimentos

O dinheiro está atrelada diretamente com as nossas ações do dia-a-dia

Quando o assunto é economia as pessoas tendem a ignorar, porque acreditam que seja algo muito difícil de aprender e aplicar no cotidiano. O Agente de Investimentos, Leonardo Fernandes, concedeu entrevista ao vivo no estúdio D.E para falar sobre educação financeira, que segundo ele no nosso país não é ensinado como gastar dinheiro com consciência. “Não tem educação financeira nas escolas, a gente faz faculdade e também não vê educação financeira”, afirma.

Segundo Leonardo, a relação com o dinheiro está atrelada diretamente com as nossas ações do dia-a-dia, “você vai controlando isso nos primeiros meses, você vai entender o que está acontecendo com seu dinheiro. A partir do momento que você passa a ter esse controle e começa a visualizar para onde está indo e de que jeito, você vai entender o porquê disso e aí sim, vai conseguir administrar”, explica. Desta forma, a economia não se trata apenas de poupar dinheiro, mas sim de saber usá-lo.

Em relação ao crescimento econômico do país, Leonardo esclareceu que estamos vivemos a sétima queda, com a projeção de expectativa de melhorias menor do que o esperado. “ Tem agora, em torno de 1,7% de expectativa de crescimento, então estava bem maior e já vem diminuindo. Isso é muito ruim para o nosso país porque a gente vê  toda essa turbulência”, afirma.

Confira entrevista completa no vídeo acima!

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp