A inversão de valores na segurança pública no Brasil

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Há uma ironia exacerbada nas recentes declarações de autoridades brasileiras sobre segurança pública. O presidente afirmou que traficantes são vítimas dos usuários, enquanto um ministro do STF confrontou um governador sem ser requisitado pelo Ministério Público. No entanto, a população não está aceitando facilmente a defesa dos criminosos. A justificativa de que os narcotraficantes são coitados que se tornam bandidos para suprir os viciados com drogas é vista com desdém pelos cidadãos, especialmente após policiais terem sido mortos por esses mesmos ‘coitados’.

Essa narrativa vitimista parece zombar das verdadeiras vítimas, colocando a culpa na sociedade por pressionar os bandidos a se tornarem criminosos. Porém, a mãe de um preso na Operação Contenção veio a público desmistificar essa ideia, afirmando: ‘Você não é vítima da sociedade; você é vítima de suas próprias escolhas!’. A responsabilidade individual é ressaltada, mostrando que as más escolhas geram consequências para todos.

Quando um ministro do Supremo decide confrontar o governador de um estado sem ser convocado, questionando ações legais de combate ao crime, a ironia atinge um novo nível. A interferência em questões estaduais, como as operações policiais no Rio de Janeiro, levanta questionamentos sobre os limites de atuação de cada esfera de poder. Enquanto isso, o presidente que prometeu não decretar GLO durante seu mandato o faz para garantir segurança em uma região do Amazonas.

Com a proximidade das eleições, os brasileiros terão a oportunidade de fazer escolhas mais conscientes, evitando repetir erros do passado. A sociedade está reagindo aos eventos recentes, apoiando a atuação policial e rejeitando posturas simpatizantes aos criminosos. A união em torno da lei e da ordem se torna evidente, com a população manifestando seu apoio de forma expressiva, tanto nas ruas quanto nas pesquisas de opinião.

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