A partir de fevereiro, tarifa de água e esgoto sofrem reajuste de 8,85%

A partir de fevereiro, tarifa de água e esgoto sofrem reajuste de 8,85%

Sem reajuste desde o início da pandemia, a tarifa de água e esgoto subirá 8,85% a partir de fevereiro. A legislação determina que a taxa seja corrigida anualmente pela inflação e revisada cada quatro anos. Por isso, a Saneago reclamou do valor aprovado pela Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR). No ano passado, a inflação foi de 10,06%.

“Nós temos, por lei, que fazer o processo de revisão tarifária de 4 em 4 anos. O último, relativo à Saneago, foi feito em 2015, são 6 anos. Na época, o reajuste foi de 30%, bastante elevado. Em 2019, a gente deveria ter iniciado o processo de revisão tarifária periódico, mas por conta da pandemia, em 2020, foi suspenso. Então, aguardamos e agora retomamos esse ano”, afirma o presidente da AGR, Marcelo Oliveira.

A contrapartida do aumento prevista na legislação é aumento da eficiência da empresa concessionária na prestação de serviços. Isso significa que a Saneago deve assegurar a continuidade, a boa qualidade e a universalização para que toda população seja alcançada nos 225 municípios onde atende.

Atualmente, a tarifa de coleta/afastamento de esgoto e tratamento de esgoto corresponde a 100% do valor da tarifa de consumo de água no imóvel. Dentro desse valor 80% corresponde a coleta/afastamento de esgoto e 20% ao tratamento de esgoto, segundo a Resolução AGR 052/2005.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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