Mesmo diante de situações de afronta explícita, como a chantagem do governo americano com altas taxas de importação, persiste uma espécie de complacência moral. Essa passividade revela a surpreendente força do autoritarismo. Freud falava da ‘complacência do superego’, que pode resultar em atitudes coniventes. A contenção moral parece ceder quando o autoritarismo se impõe. Situações como a de Bolsonaro e Gaza refletem a permissividade diante de discursos polarizadores e intolerantes.