A polêmica sobre o corte de árvores na Zona Leste de São Paulo: aterro sanitário x preservação ambiental

A recomendação do Ministério Público para que a Justiça de São Paulo suspenda o corte de 10 mil árvores para a ampliação de um aterro na Zona Leste da capital está levantando discussões sobre a preservação ambiental e a expansão urbana. Segundo a nota divulgada pela prefeitura DE, o empreendimento atende a todas as exigências ambientais e possui as devidas autorizações dos órgãos competentes.

O aterro da Terceira Divisão, localizado em São Mateus, tem planos de se expandir para uma área de mata próxima, o que envolve o corte de quase mil árvores, sendo muitas delas espécies nativas da Mata Atlântica. O Ministério Público destaca a importância de avaliar o impacto na fauna e flora local, bem como de realizar a remoção de animais antes do início das obras previstas. Até o momento, a Justiça ainda não se manifestou sobre o assunto.

O projeto da Prefeitura de transformar a área de preservação em um aterro sanitário tem gerado polêmica. A proposta inclui o corte de 10 mil árvores, muitas delas nativas da Mata Atlântica, para permitir a expansão do aterro de tratamento de resíduos Leste. O texto já foi aprovado em primeira votação e passou por uma audiência pública, apesar de críticas da oposição e de urbanistas que apontam a falta de detalhes e de diálogo com a comunidade local.

A licença ambiental para o corte das árvores já foi concedida pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente [https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/cidade/sao-paulo/], apesar da não aprovação definitiva do projeto de lei. Como forma de compensação, está previsto o plantio de mais de 10 mil mudas, com altura mínima de 1,3 metro. No entanto, críticos como o urbanista Kazuo Nakano apontam a falta de transparência no processo e defendem a necessidade de um debate mais amplo e participativo com a comunidade afetada.

Diante das controvérsias, a Prefeitura de São Paulo reitera que o empreendimento segue todas as normas ambientais e possui as devidas autorizações dos órgãos competentes, como a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Além disso, destaca que o projeto de lei ainda está em discussão no Legislativo e aberto à participação popular. A questão envolvendo o corte de árvores para a ampliação do aterro na Zona Leste continuará sendo debatida e acompanhada de perto pela sociedade e pelas autoridades responsáveis.

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Homem é preso com pistola e munições em Presidente Prudente após disparo ao alto

Após atirar para o alto, homem acaba preso com pistola e 23 munições em Presidente Prudente

Envolvido disse mantinha a arma em casa para se defender de ameaça.

1 de 1 Homem é preso com pistola e 26 munições em Presidente Prudente (SP) — Foto: Polícia Civil

Homem é preso com pistola e 26 munições em Presidente Prudente (SP) — Foto:
Polícia Civil

Um homem, de 33 anos, foi preso neste sábado (11) por posse irregular de arma de
fogo e disparo após ser flagrado com uma pistola e 23 munições, em Presidente Prudente (SP).

A Polícia Militar foi até o bairro Bosque após uma mulher ter ouvido um
estampido e visto um homem com uma arma de fogo.

Após obter informações sobre a casa do suspeito, os policiais foram até o local
e abordaram um homem. Ao ser questionado sobre o tiro, ele admitiu ter efetuado
o disparo com sua arma e os policiais apreenderam um revólver calibre 32
carregado com 6 cartuchos, sendo cinco inteiros e um deflagrado no bolso da
calça dele.

Os policiais ainda encontraram o restante das munições no bolso de trás,
totalizando 23 cartuchos do mesmo calibre.

O envolvido disse que comprou a arma de um caminhoneiro há muitos anos e que a
tinha para proteção pessoal, mas disparou para o alto sem a intenção de atingir
ninguém.

Informou ainda que mantinha a arma dentro de casa pois recebeu ameaças
recentemente, as quais não quis mencionar a autoria, que o acusava de ter mexido
com a mulher de outro homem.

Ao consultar o sistema interno, os policiais verificaram que o suspeito possui
antecedentes criminais e condenações por tráfico de drogas e lesão corporal.

Diante dos fatos, ele foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo
e disparo.

O delegado responsável pelo registro do caso solicitou a conversão da prisão em
flagrante por preventiva e o envolvido permaneceu à disposição da Justiça.

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