Auxiliares de Bolsonaro buscavam um encontro com Cláudio Castro para melhorar a relação entre ambos. Castro, governador do Rio, buscava apoio do governo federal para aderir ao Propag, programa que poderia renegociar dívidas do estado. Porém, a tentativa de aproximação foi prejudicada com a fala de Lula sobre a ‘matança’ no Rio, o que gerou atrito. O governador, preocupado com o Regime de Recuperação Fiscal que se encerra em breve, buscava uma solução financeira com o apoio de Bolsonaro.
Apesar dos esforços de Castro em se aproximar do presidente, as respostas do Palácio do Planalto eram evasivas. O governador até recuou de declarações polêmicas sobre a operação e tentou uma colaboração com o governo federal. No entanto, o encontro desejado com Lula não se concretizou, deixando Castro insatisfeito. Enquanto isso, Bolsonaro e seus auxiliares planejavam uma reunião após a COP30, mas as expectativas foram frustradas com as declarações de Lula.
Castro, ocupado com o julgamento que pede sua cassação por abuso de poder econômico, preferiu não confrontar Lula. O presidente considerou a operação desastrosa, causando descontentamento no governador. A relação conturbada entre ambos reflete a dificuldade em pacificar os ânimos e buscar soluções para os problemas do Rio. A tensão entre Lula e Castro evidencia a complexidade política envolvida na gestão da segurança pública e das finanças estaduais.




