‘A rua hoje é um atrativo’ diz Bia Doria sobre os sem teto

A primeira-dama do estado de São Paulo, Bia Doria, disse em uma entrevista ao lado da socialite Val Marchiori que não se deve dar marmita para os moradores de rua, “porque eles têm que se conscientizar de que têm que sair da rua”. A esposa de João Doria (PSDB) é a presidente do Fundo Social de São Paulo atualmente.
“As pessoas que estão na rua… Não é correto você chegar lá na rua e dar marmita, porque a pessoa tem que se conscientizar de que ela tem que sair da rua. A rua hoje é um atrativo, a pessoa gosta de ficar na rua”, diz Bia Doria.

A primeira-dama chegou a dizer que estar na rua é sinônimo de não ter responsabilidades e por isso as pessoas tendem a permanecer desabrigadas.

“A pessoa quer receber comida, roupa, uma ajuda, e não quer nenhuma responsabilidade. Isso está muito errado. Se a gente quer viver em um país…”, diz Bia, que é interrompida por Val, que responde: “todo mundo tem suas responsabilidades.”

Bia responde “sim, nós temos. Se a gente não pagar nossas contas…”, ao que Val responde: “a gente vai para o cartório, querida, hello. E o povo fala”.

O Fundo Social de São Paulo, presidido por Bia Doria, foi criado em 1968 com o objetivo de instituir programas sociais para atender pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica no estado.

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Bia Doria diz que pessoas gostam de morar na rua: 'A rua hoje é um atrativo' A primeira-dama do estado de São Paulo, Bia Doria, disse em uma entrevista ao lado da socialite Val Marchiori que não se deve dar marmita para os moradores de rua, "porque eles têm que se conscientizar de que têm que sair da rua". A esposa de João Doria (PSDB) é a presidente do Fundo Social de São Paulo atualmente. "As pessoas que estão na rua… Não é correto você chegar lá na rua e dar marmita, porque a pessoa tem que se conscientizar de que ela tem que sair da rua. A rua hoje é um atrativo, a pessoa gosta de ficar na rua", diz Bia Doria. A primeira-dama chegou a dizer que estar na rua é sinônimo de não ter responsabilidades e por isso as pessoas tendem a permanecer desabrigadas. "A pessoa quer receber comida, roupa, uma ajuda, e não quer nenhuma responsabilidade. Isso está muito errado. Se a gente quer viver em um país…", diz Bia, que é interrompida por Val, que responde: "todo mundo tem suas responsabilidades." Bia responde "sim, nós temos. Se a gente não pagar nossas contas…", ao que Val responde: "a gente vai para o cartório, querida, hello. E o povo fala". O Fundo Social de São Paulo, presidido por Bia Doria, foi criado em 1968 com o objetivo de instituir programas sociais para atender pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica no estado.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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