Última atualização 26/09/2022 | 12:26
De acordo com as atuais pesquisas, a disputa para presidente da República nas Eleições 2022 apresenta uma polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), com vantagem do petista. Há quatro anos, nos levantamentos que antecederam o primeiro turno, o atual presidente detinha uma boa vantagem em relação a Fernando Haddad (PT).
Pesquisas nas eleições 2018
Levando em conta as pesquisas Ibope das Eleições 2018 (atualmente, Ipec), Bolsonaro liderava a corrida presidencial desde agosto. No dia 20 daquele mês, o candidato apresentava 28% das intenções de voto. Naquele momento, Haddad, com 4%, sequer aparecia em segundo. Marina Silva detinha 10%, Ciro Gomes, 9%, e Geraldo Alckmin, 7%.
Haddad assumiu a segunda colocação nas intenções de voto em 18 de setembro, a menos de três semanas do primeiro turno. O petista tinha 18%, enquanto Bolsonaro apresentava 36%. Na pesquisa de 1º de outubro, a uma semana das Eleições, Bolsonaro estava com 39% e Haddad, com 21%. Em 6 de outubro, na véspera do pleito, Bolsonaro tinha 41% e Haddad, 25%.
Com o Datafolha, não foi diferente. Na pesquisa de 22 de agosto, Bolsonaro tinha 22% e Haddad, 4%. No levantamento de 4 de outubro, três dias antes das Eleições, Bolsonaro possuía 35%, enquanto Haddad estava com 22%. Em 6 de outubro, na véspera do pleito, Bolsonaro tinha 40% e Haddad, 25%.
O último cenário no qual Bolsonaro não liderava, de acordo com o Datafolha, foi em 22 de agosto. Naquela data, o instituto realizou a pesquisa com e sem o nome de Lula. Com a presença do ex-presidente, Bolsonaro aparecia em segundo, com 19%, e o petista acumulava 39%. Porém, como houve indeferimento da candidatura de Lula, o cenário mudou.
Na totalização dos votos do primeiro turno das Eleições 2018, Bolsonaro ficou com 46,03%, e Haddad fechou com 29,28%. Ambos foram para o segundo turno.
Portanto, na última pesquisa do Ibope antes do pleito, Bolsonaro oscilou cinco pontos para cima, e Haddad subiu quatro. No Datafolha, a diferença em relação às pesquisas foi de seis pontos percentuais para mais de Bolsonaro, e quatro pontos para Haddad. A margem de erro era de dois pontos.