A cantora Karol Conká esteve ontem no programa Saia Justa do GNT, falando sobre a realidade que encontrou após sua participação no BBB21. No momento, comentou sobre a série documental lançada hoje (29) no GloboPlay, intitulada “A vida depois do tombo”.
Karol se mostrou visivelmente afetada com tudo o que vem acontecendo e contextualizou todos os erros cometidos, bem como a relação de comportamentos atuais com vivências passadas.
Com participação especial dentre os apresentadores, Djamila Ribeiro, filósofa e referência no feminismo negro, apontou aspectos importantes em relação ao cancelamento e “linchamento” que a artista tem sido alvo. Djamila defende a responsabilização dos erros igualmente por todas as pessoas, no entanto, disse que é preciso se atentar sobre o peso e a régua usados de formas diferentes na hora dos julgamentos com a população negra.
Em seu Instagram, Karol postou um trecho de suas falas no programa:
“Eu também repudio minhas atitudes, mas eu comecei a me questionar se minhas atitudes dentro da casa tinham o mesmo peso da atitude das pessoas aqui fora. Se as pessoas me cobram que eu me trate e tenha sanidade, eu também posso cobrar isso delas. (…) Hoje eu tô melhor que ontem, tô me vendo dessa forma. Tenho que fazer um esforço enorme pra sentir graça de viver. Apesar de serem só 2 meses, pra mim parece que são 3 dias. Hoje eu tô arrependida, mais madura e entendendo que ou eu ficava definhando em decepção ou eu enxergaria esse momento de tombo como um convite para enxergar uma possibilidade de me tornar uma pessoa mais madura”, concluiu.
Karol disse ainda que está em tratamento terapêutico e vem aprendendo dia após dia. Além disso, contou sobre novas composições. Segundo ela, conseguiu produzir diversas músicas em poucas semanas, o que nunca havia conseguido fazer em curto espaço de tempo na sua carreira.