“A volta ao mundo em 80 dias” é possível em apenas 80 horas, afirma site Betway

O romance “A volta ao mundo em 80 dias”, publicado pela primeira vez em 1873, gera curiosidade ainda nos dias atuais. Dar a “volta ao mundo” exige coragem e paciência, já que isso pode significar vários dias de viagem. No entanto, com os meios de locomoção à disposição atualmente, seria possível realizar o percurso ar em um tempo consideravelmente menor.  Segundo o site cassino online Betway, o trajeto pode ser feito em cerca de 80 horas.

A pesquisa produzida pelo site mostra que a maneira mais rápida de recriar a rota proposta no livro de 1873, que começa em Londres e termina no mesmo local, seria de avião. Dessa maneira, 44.720 quilômetros poderiam ser percorridos em apenas 3,3 dias, o que equivale a 80 horas. Os viajantes, porém, precisariam se desviar da rota original devido a escalas e teriam que pegar três trens para concluir a viagem.

No entanto, o trajeto pode ser longo assim como em “A volta ao mundo em 80 dias”. De barco, é possível percorrer 45.727 quilômetros em 72 dias, conforme informações do Betway. Trata-se do meio de locomoção mais lento para dar a volta em todo o globo. Percorrer o trajeto de barco é 41 dias mais lento que viajar de trem e 48 dias atrás daqueles que viajam de carro.

Phileas Fogg, que embarcou na viagem no romance citado anteriormente, realizou o percurso em 65.605 quilômetros. Os viajantes que se aventurarem a reproduzir a cena, no entanto, precisam percorrer no máximo 51.378 quilômetros, segundo a pesquisa realizada pelo Betway. Esse quantitativo se refere a uma viagem de carro.

Para dar a volta ao mundo, o carro é o meio de locomoção com que a maior distância será percorrida, devido aos trajetos e desvios necessários. No entanto, não se trata do meio mais lento. Como dito anteriormente, o barco é meio de locomoção que tornaria a viagem mais demorada e, segundo a pesquisa, ocupa o segundo lugar na lista de maior distância percorrida, ficando logo atrás do carro, com 45.727 quilômetros.

Por sua vez, a distância percorrida de trem seria de 57.207 quilômetros, considerando as restrições da malha ferroviária, uma vez que os trens não passam por todos os locais do globo. Por fim, de acordo com o site Betway, o meio mais rápido e com menor distância percorrida seria o avião, que faria o trajeto em apenas 44.720 quilômetros.

Apesar de ainda ser uma grande distância, trata-se de uma quilometragem expressivamente menor do que a percorrida por Phileas em “A volta ao mundo em 80 dias” e, ao contrário do que foi vivido
pelo aventureiro do romance, a viagem percorreria os céus do mundo todo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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