Aava Santiago adota estratégia bolsonarista nas redes sociais

Aava Santiago adota estratégia bolsonarista nas redes sociais

Aava Santiago adota estratégia bolsonarista nas redes sociais

Os 10 minutos de fama, ao que tudo indica, desnortearam a cabeça da vereadora Aava Santiago (PSDB), que passou a adotar uma estratégia bolsonarista nas redes sociais. Ela publicou um vídeo em que espalha fake news sobre suposto veto do prefeito Rogério Cruz a projeto de sua autoria. Na verdade, ele sancionou o Programa de Núcleos para Aprendizado da Língua Portuguesa para jovens e adultos imigrantes, e não o contrário.

Entre a realidade e o vídeo da vereadora existe uma enorme distância. O veto, na verdade, foi apenas a um trecho do projeto que “autoriza” estabelecer parceria com instituições do ensino superior, atribuição única do Executivo e, portanto, inconstitucional.

Armadilha

Um jornal do Estado caiu na isca de Aava Santiago, ainda que a verdade estivesse a poucos cliques de distância. Sem consultar o município, publicou matéria declaratória baseada no vídeo. A fake news, que estava restrita às redes da vereadora, ganhou as páginas do jornal. A mentira recebeu verniz de “verdade”.

Lenga-lenga

Cabe ressaltar que os chamados “projetos autorizativos” são a trapalhada da vez dos Legislativos pelo país. Sem que ninguém tenha pedido, “autorizam” investimentos de prefeituras e governos. É uma manobra para tentar burlar a Constituição, e roubar a autonomia do Executivo, o que fere de morte a harmonia entre poderes.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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