Abastecimento da parte alta de Goiânia e Aparecida está em normalização gradual

A Saneago informa que técnicos finalizaram, às 02h20 desta segunda-feira (1º/07), o conserto da adutora da Vila Canãa rompida no sábado (29/06), durante trabalho de terceiros. Após a conclusão do serviço, que ocorreu de forma ininterrupta, prosseguiram-se testes e abertura de válvulas. O bombeamento da parte alta do Sistema Meia Ponte foi retomado às 03h40 e está em fase de recuperação gradual.

ABASTECIMENTO

De acordo com a Saneago, o abastecimento não é paralisado no instante em que o bombeamento é desligado. E, da mesma forma, não é normalizado imediatamente, assim que o bombeamento é retomado. No sistema de abastecimento de água, a normalização é gradual e ocorre à medida que as redes e os reservatórios são recarregados.

Por isso, é fundamental que a população continue fazendo o consumo consciente das reservas nas caixas d’água, utilizando-a apenas para o essencial, até a recuperação completa do sistema. Essa medida contribui com o abastecimento de todos e reduz o prazo para recuperação total dos reservatórios da Saneago.

FORÇA-TAREFA

Imediatamente após o incidente, técnicos fecharam os registros, cessando o vazamento de água. E empreenderam uma força-tarefa para recuperar a adutora. Foi necessária a mobilização de equipes e equipamentos especiais, visto que o conserto foi de alto grau de complexidade. A adutora é de aço e está a uma profundidade de seis metros. Manobras no sistema também foram realizadas para minimizar os impactos à população.

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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