Abel Pacheco “Vida Loka” é condenado a 70 anos de prisão: Pedido de indulto natalino é negado

Na Mira

Considerado uma pessoa de altíssima periculosidade, “Vida Loka” foi condenado a
70 anos de prisão por crimes envolvendo sua atuação no DE

Considerado como uma pessoa de “altíssima periculosidade”, Abel Pacheco de
Andrade foi condenado a mais de 70 anos de prisão por crimes envolvendo sua atuação na
chefia do Primeiro Comando da Capital (PCC). O homem é conhecido pela alcunha de
“Vida Loka” e tentou tomar o poder da facção criminosa após rompimento com Marco
Willians Herbas Camacho, o Marcola. Ele buscou ter direito ao indulto natalino
com o objetivo de que sua pena fosse perdoada, mas o pedido foi negado.

O indulto natalino é uma medida atribuída ao presidente da República em que, por
meio de decreto, há um perdão da pena concedido coletivamente a condenados que
precisam cumprir determinados requisitos legais. O direito, conferido pela
Constituição Federal, ocorre com amparo em estudos técnicos realizados pelo
Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária todos ao anos próximo do
feirado de Natal.

O direito é voltado para pessoas que cometeram crimes sem violência ou ameaça
grave às vítimas. O indulto coletivo pode ocorrer de forma total ou parcial. O
pedido do chefão do PCC foi realizado no início do ano passado ainda com base em
decreto presidencial assinado no final de 2022. Depois de várias tentativas dos
advogados do criminoso, o processo teve a última decisão proferida em setembro
de 2024.

O decreto de 2022 tinha uma série de regras e fazia uma ressalva contundente de
que o perdão de pena não poderia alcançar, independentemente do crime cometido,
líderes de facções criminosas. No entanto, após recursos, a defesa de “Vida
Loka” alegou que o criminoso foi expulso do PCC depois do racha histórico
contra Marcola. A afirmação se baseava em informações compartilhadas por
veículos de imprensa dando conta de que houve “salve” compartilhado por alguns
integrantes da facção, determinando a exclusão de Abel.

A solicitação de indulto se dava individualmente a uma pena de três anos por uso
de documento falso, desconsiderando outras condenações, já que o decreto
presidencial em questão estipulava que o perdão só poderia ocorrer para crimes
com pena privativa de liberdade máxima inferitores cinco anos.

O Ministério Público Federal (MPF), por sua vez,
ressaltou que o indivíduo é integrante do mais alto escalão do PCC, sendo
considerado de altíssima periculosidade. Além disso, os procuradores mencionam
que há condenação contra o homem por outros crimes, incluindo homicídio
qualificado. A solicitação de Abel Pacheco de Andrade foi negada pela 15ª Vara
Federal Execução Penal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

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Presidente Lula deve inaugurar mega fábrica da Suzano no Mato Grosso do Sul

Igor Gadelha

Em mais um aceno ao agronegócio, presidente Lula deve participar da inauguração de uma mega fábrica da Suzano no Mato Grosso do Sul

Em um aceno ao agronegócio, o presidente Lula deve participar da inauguração de uma grande fábrica da Suzano Papel e Celulose em 5 de dezembro na cidade de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul.

A nova planta deve ser o maior investimento privado do país em 2024. O investimento estimado pela Suzano é de mais de R$ 22 bilhões. A expectativa é de que a unidade produza 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.

Lula tenta ter uma boa relação com o agro. Chefe do Planalto lançou maior plano safra da história. Pedro Lupion é presidente da bancada do agro.

A Suzano é maior fabricante de celulose do mundo, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina e líder do mercado brasileiro no segmento.

Desde o começo de seu terceiro mandato, conforme mostrou o DE, Lula tem feito acenos ao agronegócio, setor mais simpático ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em julho, o petista lançou o Plano Safra 2024/2025, o maior da história. O programa oferece linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores rurais.

Nesta edição do Plano Safra, foram R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, um aumento de 10% em relação à safra anterior.

“Se há um setor brasileiro respeitado no mundo todo, é a agricultura. Eu não faço diferença entre pequenos e grandes produtores”, afirmou Lula durante o evento.

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