Abertas inscrições de aula gratuita e exclusiva para mulheres de defesa pessoal

As mulheres têm até o dia 12 de março para se inscreverem em um treinamento gratuito que será oferecido em Goiânia e em Anápolis. A técnica israelense de defesa pessoal ajuda o público a perder o medo e enfrentar o agressor para conseguir ajuda por meio de controle emocional e capacitação. 

 

O curso ensina ferramentas para lidar com situações de risco, com ou sem envolvimento de armas. A iniciativa da Federação Sul Americana de Krav Maga terá edições simultâneas em vários países para celebrar o dia da mulher e pode aumentar o público feminino adepto da arte, que já tem 30% delas na instituição.

 

“Quando a mulher adquire autoconfiança para vencer o medo, ela fica mais atenta aos sinais, consegue antever a violência e deixa de ser um alvo fácil. O Krav Maga dá a elas essa condição, a partir de treinamentos orientados por profissionais habilitados para isso”, esclarece a autoridade do do Krav Maga na América Latina, Grão Mestre Kobi Lichtenstein.

 

As aulas do treinamento regular são bastante flexíveis, a depende do objetivo, tempo e local da aula e do aluno. A técnica é baseada na física, matemática e anatomia humana. A força da explosão e a transferência do peso são usadas para aumentar a potência dos golpes. O alvo é acertado em áreas pequenas do corpo  com alta concentração de nervos para obter maior capacidade de penetração através de alavancas, bloqueios e desvios. 

 

Segundo uma pesquisa divulgada no ano passado,  76% das mulheres entrevistadas já foram vítimas de violência. O levantamento da Agência Patrícia Galvão revela ainda qiue que quatro em cada dez foram alvos de xingamentos, insinuações sexuais ou receberam convites dos colegas homens para sair. A Lei Maria da Penha reconhece a existência de cinco tipos de violência contra a mulher: psicológica, física, moral, sexual e patrimonial.

 

Serviço

Seminário de Krav Maga para Mulheres

Data: 12 de março (domingo)

Horário: 9h

Inscrições em Goiânia com Teomalia Barbosa ( (62) 9.8156.0302) e em Anápolis com Ênio Povoa ( (62) 9.8156.0302)

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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