Abertas inscrições para concurso público com mais de 1,3 mil vagas em Goiânia

Interessados em concorrer a uma das vagas do concurso da Prefeitura de Goiânia podem se inscrever, a partir desta sexta-feira (08) , pelo site do Centro de Seleções da Universidade Federal de Goiás (cs.ufg.br). Candidatos têm até o dia 29 de abril para escolher uma das áreas da educação, infraestrutura, saúde ou assistência social.

Ao todo, no concurso, são 1.376 vagas para níveis fundamental, médio e superior, com valores da inscrição de R$ 60, R$ 80 e R$ 120, respectivamente. Salários variam de R$ 1.212 a R$ 3.452. As provas estão previstas para os finais de semana, entre os meses de maio e junho deste ano.

Vagas

Na saúde, serão 211 vagas para médicos em diferentes áreas, 69 enfermeiros, 64 agentes comunitários de saúde; 58 auxiliares de saúde, sendo 30 para auxiliar de enfermagem, 18 para auxiliar de farmácia e 10 para auxiliar em saúde bucal; 50 agentes de combate às endemias, 23 dentistas e 133 técnicos de saúde, sendo 87 para técnico de enfermagem, 02 para técnico de enfermagem do trabalho, 10 para técnico de imobilização ortopédica, 10 para técnico de radiologia, 10 para técnico de laboratório e 04 para técnico em necrópsia.

Há, também, 06 vagas para arteterapeuta, biólogo (01), biomédico (05) e enfermeiro intensivista (01), além de duas para profissional de educação física.

Na Educação, o concurso oferece 194 vagas de professor em várias disciplinas, 200 de auxiliar de atividades educativas e 100 de agentes de apoio educacional.

Na área de assistência social, serão 62 vagas para analista em assuntos sociais, sendo 25 para assistentes sociais, 12 para pedagogos e 25 para psicólogos. Para analista em cultura e desporto, serão 45 vagas destinadas a profissionais de educação física. Também há outras 45 oportunidades para educador social.

Para infraestrutura, nos cargos de analista em obras e urbanismo, são 07 vagas para arquiteto, 29 (engenheiro civil), 02 (engenheiro eletricista), 01 (tecnólogo em construção de edifícios) e 01 (tecnólogo em construção de vias terrestres).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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