Abertas inscrições para mais 449 vagas no IBGE, em Goiás

Estão abertas as inscrições do processo simplificado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para trabalhar no Censo 2022. Ao todo são 449 vagas nos seguintes cargos: recenseador, agente censitário municipal e agente censitário supervisor.

O edital apresenta a quantidade de vagas no IBGE disponíveis para diversos municípios de Goiás, que estão distribuídas da seguinte maneira: 438 vagas para recenseador, em 145 municípios; três para agente censitário municipal e oito para agente censitário supervisor, em 11 cidades.

Os interessados no cargo de recenseador necessita ter o ensino fundamental completo. O serviço possui jornada mínima de 25 horas semanais, além da participação integral e obrigatória do treinamento. O salário depende da produção, porém é possível simular através do site.

Já para as vagas dos outros dois cargos, é preciso o ensino médio completo. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais. O prazo de contratação é de até cinco meses, podendo ser prorrogado.

Aos agentes censitários municipais cabe gerenciar o trabalho no posto de coleta, enquanto a do supervisor é orientar os recenseadores durante a execução dos trabalhos, o valor do salário é de R $2,1 mil e R $1,7 mil, respectivamente.

Inscrições

Para participar do processo é necessário que vá a um dos postos das cidades com vagas do IBGE relacionados no Anexo I do edital e entregar o formulário de inscrição preenchido e assinado, disponível no Anexo III do edital. Não é preciso apresentar a documentação original ou cópia autenticada, será necessário apenas no momento da contratação. As inscrições vão até a próxima sexta-feira, 16.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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